quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bope - Cães sanguinários que matam seres humanos

Para falar de animais normalmente começamos falando de seu habitat natural, suas maneiras de sobrevivência, modos de reprodução, mas como vamos falar de "pessoas" que sobrevivem como cães, que usam coleiras, e são adestrados pelo governo e por certa parte da população que acha isso maravilhoso, e que bate palmas quando vê no jornal ou na televisão um corpo, sem ao menos saber se era realmente um bandido ou se era um trabalhador honesto, ou até um morador da comunidade, simplesmente aplaudem e acham graça da morte de "alguém" pelo BOPE, sem ao menos saber se a pessoa que ali estava antes viva, reagiu de qualquer forma...

 Só acham bacana alguém estar morto pelas mãos de animais, sujos e arrogantes, o BOPE hoje é uma polícia burra, é a polícia da morte, polícia que não segue a lei, são os verdadeiros bandidos de farda. Agem como exterminadores, entram nas comunidades carentes, entram nos morros, nas favelas cariocas com um só objetivo, MATAR, matar seja lá quem for, porque o BOPE, mata muitos bandidos, porém mata também muitos trabalhadores, muitos moradores dessas comunidades, miram na cabeça porque querem matar e não imobilizar ou fazer com que seus oponentes, seus inimigos parem de reagir, as vezes sabem lá se realmente reagem, pergunto pra você se você visse um "Homem de Preto" na sua frente, você estando fora da lei, você reagiria?
 Enfim eu não devo ficar no lado de ninguém, nem contra ninguém, pois também acho que se você está errado deve pagar pelo seu erro, se você deve, tem que arcar com as conseqüências, e sabendo que os que estão vivendo na ilegalidade e fora da lei, correm riscos diariamente. Porém também acho o seguinte, podem falar o que for da polícia militar do Rio de Janeiro, mas são os policiais que entram na comunidade com mais respeito aos moradores, não estou elogiando a polícia militar, pelo contrário, pois o BOPE é um batalhão de operações especiais da polícia militar do Rio de Janeiro... Porém policiais militares são totalmente diferentes dos policiais do BOPE, que são treinados na minha humilde e sincera opinião INCORRETA-MENTE porque são treinados como animais , são treinados para se transformarem em monstros sanguinários, isso é ERRADO isso é um absurdo, como policiais que deveriam proteger a população são treinados para matar, isso é uma coisa que só acontece no brasil, em outros países a polícia deve respeitar o cidadão, morador de periferia merece mais respeito ainda, não porque eles são pobres, mas simplesmente pelo fato de serem menos favorecidos pelo governo, que deveria agir dentro das comunidade com mais obras e projetos sociais, com mais escolas e cursos, com mais atendimento hospitalar e agentes de saúde, com mais saneamento básico e limpeza, porém o BOPE o Batalhão De Operações Especiais Da Polícia Militar Do Estado Do Rio De Janeiro é posto dentro destas comunidade para mostrar uma providência para a sociedade, providência essa que é INÚTIL, eles só matam, mataram ontem, matam hoje, e vão continuar matando amanhã se nada for feito.
 É Preciso que alguém veja isto, é preciso que tomem atitudes, é preciso que façam algo, porque tirar vidas não é a solução para calar a sociedade que já sofre por milhares de deficiências que já existem em todas as comunidades, Polícia não é a solução, – O Estado nunca teve uma política de segurança de médio ou longo prazo. O Estado sempre atuou com uma política de segurança imediata- disse Hélio Luz ex-Chefe da polícia civil do Rio De Janeiro, o mesmo disse em entrevista ao zero hora um Jornal do RS ; 

Hélio Luz -- Quando ocorre esta ação espetacular, você pensa que o Estado venceu e que nós estamos derrotando um inimigo. Mas eles não são inimigos do Estado, eles são integrantes do Estado, mas foram marginalizados. O Estado criou estes caras. É produto direto do que nós fizemos. Num nível mais direto da segurança é resultado da corrupção das polícias do Rio.


Zero Hora — A polícia do Rio é corrupta, como mostrou os filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite II?
Hélio Luz -- É muito mais. Se fosse como o filme, seria ótimo. O grande problema é quantas vezes estes garotos foram presos e soltos? Foram para delegacia e liberados? Nem fichados são. Por quê? Porque tem acerto. Eles existem pela permissividade da polícia. Além disso, há questões de fundo. Eles prendem estes 200 que nós vimos fugindo, mas vão colocar aonde? E os outros, sei lá, 20 mil que têm no complexo com a idade deles? Tem política para eles? Vai ser proporcionada uma vida decente para eles? Como será feita a manutenção da área ocupada?
Zero Hora Esta é a situação mais crítica do Rio?
Hélio Luz --  Em 1994, havia 140 pessoas sequestradas no Rio. O problema era muito sério. Os empresários, na época, queriam sair do Rio. Eles faziam seguro com empresas americanas para ter segurança na cidade. Foi um período de caos. Acabou o sequestro no Rio. Por que acabou? Porque a polícia antissequestro parou de sequestrar.

Eu acho que não preciso dizer mais nada, o BOPE de hoje é a polícia que mais mata em todo o brasil senão no mundo, Agora eu também acho que pessoas que acham legalzinho, bonitinho, bastante emocionante assistir ao filme tropa de elite e batem palma para trabalho do BOPE não sabem e não estão nem aí para o que acontece com os moradores, acontece com as famílias que estão de luto pela perda de um parente, o filme? claro o filme é sem questionamento uns dos melhores que já vi, sim eu já vi, mas infelizmente faz parte da nossa realidade, a realidade que é sustentada por nós, a realidade em nosso poder ...
 Abaixo tem uma pequena parte do livro ELITE DA TROPA, que é totalmente diferente do filme! Apenas nesta parte vocês entendem o que é o conteúdo do livro...

E há o próprio caso do Batalhão de Operações Policiais Especiais,

o BOPE, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que até
recentemente era um grupo pequeno e fechado, composto por 150 homens
treinados para ser a melhor guerra urbana do mundo. Eles recebiam o
mesmo salário de seus colegas da polícia convencional, mas eram
incorruptíveis. Foram acusados de brutalidade desmedida, mas sua
honestidade foi amplamente reconhecida.
Qual o antídoto para a corrupção? Na história do BOPE, a resposta
foi uma só: orgulho. Orgulho pessoal e profissional. Respeito ao uniforme
negro. Antes a morte que a desonra. O processo de seleção era tão difícil e
doloroso, o ritual de passagem era tão difícil e doloroso, o ritual de passagem
era tão dramático, que o pertencimento passou a ser o bem mais precioso.
Ser membro do BOPE, partilhar dessa identidade, converteu-se no
patrimônio mais valioso. A auto-estima não tem preço. Portanto, não se
negocia.


Quem escala o Himalaia não se agarra ao dinheiro. O maratonista
não corre atrás do lucro. O guerreiro, que estende o risco ao limite extremo,
não mira o pagamento. O alvo é a glória, recompensa muito maior que os
bens materiais. O monge que fustiga o corpo não quer levar vantagem. A
ambição é mais elevada: o contato com o sagrado.
As emoções são labirintos complicados. Pode ocorrer, na contramão
do bom senso, o encontro inusitado entre honra e desonra, numa dobra
improvável da alma humana, ou numa esquina obscura da cidade. Sob a
forma, por exemplo, da mistura de violência com fidelidade, desrespeito e
lealdade. Era aí que morava o maior perigo para o BOPE, em sua época
áurea, isto é, antes de se tornar o Batalhão que é hoje, formado por
quatrocentos homens e mais parecido — em todos os sentidos — com os
demais batalhões da polícia convencional do que jamais se permitira ser no
passado.


O embrião do BOPE — o Núcleo da Companhia de Operações
Especiais da PMRJ — foi criado em 19 de janeiro de 1978, sob inspiração do
então capitão PM Paulo César Amêndola de Souza, mas apenas em 1991 foi
batizado com o nome atual. O BOPE não foi preparado para enfrentar os
desafios da segurança pública. Foi concebido e adestrado para ser máquina
de guerra. Não foi treinado para lidar com cidadãos e controlar infratores,
mas para invadir territórios inimigos. Tropas similares servem-se de
profissionais maduros. O BOPE acelerava meninos de 20 e poucos anos até
a velocidade de cruzeiro do combate bélico. Vamos cobrar a loucura da
guerra a quem foi treinado para matar?
Nos exercícios diários, os soldados do BOPE aprendem a entoar seus
cantos de guerra:


"Homem de preto,
qual é sua missão?
É invadir favela
e deixar corpo no chão."
"Você sabe quem eu sou?
Sou o maldito cão de guerra.
Sou treinado para matar.
Mesmo que custe minha vida, a
missão será cumprida,
seja ela onde for
— espalhando a violência, a morte e o terror."


"Sou aquele combatente,
que tem o rosto mascarado;
uma tarja negra e amarela,
que ostento em meus braços
me faz ser incomum:
um mensageiro da morte.
Posso provar que sou um forte,
isso se você viver. Eu sou... herói da nação."


"Alegria, alegria,
sinto no meu coração,
pois já raiou um novo dia,
já vou cumprir minha missão.
Vou me infiltrar numa favela
com meu fuzil na mão,
vou combater o inimigo,
provocar destruição."
Se perguntas de onde venho
e qual é minha missão:
trago a morte e o desespero,
e a total destruição."


"Sangue frio em minhas veias,
congelou meu coração,
nós não temos sentimentos,
nem tampouco compaixão,
nós amamos os cursados
e odiamos pés-de-cão.*
"Comandos, comandos, e
o que mais vocês são?
Somos apenas
* Cursados são os membros do BOPE; pés-de-cão são os policiais militares convencionais.
malditos cães de guerra,
somos apenas
selvagens cães de guerra."


O BOPE é a principal referência deste livro — diretamente na
primeira parte, e indiretamente, na segunda. Mas a polícia não se resume ao
Batalhão de Operações Policiais Especiais. E os dramas cotidianos da
violência não envolvem apenas a elite da tropa. Todos os dias, no estado do
Rio de Janeiro, um grande número de policiais arrisca a vida no
cumprimento de seu dever constitucional, com dignidade e coragem. Eles
recebem salários desproporcionais às ameaças que enfrentam e à
importância de sua função. Muitos sofrem danos físicos e mentais. As baixas
fatais contam-se às centenas. Trabalham freqüentemente, em condições
precárias e incompatíveis com a complexidade de sua missão, tanto
preventiva, quanto investigativa e repressiva. Além disso, têm visto sua
imagem pública degradar. Casos sucessivos de corrupção e brutalidade
feriram de morte, no Rio, a confiança da sociedade em suas polícias


o trecho que fala do fuzilamento da casa.Os bandidos nem sabiam que o BOPE tava lá de fora.Me lembra até o filme Cidade de Deus quando o Zé pequeno fuzila uma casa.

"Os moradores colaboravam abertamente. Sinal de que os bandidos não eram dali. Eles não
ousariam desafiar a lei do silêncio que o tráfico impõe.
Éramos quatro. Posicionamos nossas armas, avisamos que a casa estava cercada e mandamos os bandidos sair, um a um, com as mãos na nuca?Nada.
Fuzilamos a casa, dispostos a derrubá-la. Foram uns quatrocentos tiros. Ficou de pé, vazada feito paliteiro. Um vagabundo avisou que ia sair. Deu os primeiros passos para fora. Delgado fez a mira e apertou o gatilho. O cartucho estava vazio. Ele ainda teve tempo de recarregar, enquanto o bandido aguardava, de pé, com as mãos na nuca, trêmulo e pálido. Agora, sim, deflagrou o tiro no peito do vagabundo. Nenhum sinal de vida no interior da casa. Era hora de invadir."



O problema é que querem acabar com a guerra, com mais guerra ... e isso é burrice!































2 comentários:

  1. politicamente correto!
    abraço . . .

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  2. Hélio Luz -- Em 1994, havia 140 pessoas sequestradas no Rio. O problema era muito sério. Os empresários, na época, queriam sair do Rio. Eles faziam seguro com empresas americanas para ter segurança na cidade. Foi um período de caos. Acabou o sequestro no Rio. Por que acabou? Porque a polícia antissequestro parou de sequestrar.

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